Taxa de desemprego de 11,2% é a mais
alta da Pnad Contínua, que começou a ser apurada em 2012(Reinaldo
Canato/VEJA)
A taxa de desemprego no Brasil atingiu 11,2% no trimestre encerrado em
abril, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)
Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
nesta terça-feira. Essa taxa equivale a 11,4 milhões de trabalhadores sem
emprego.
Esse é o patamar mais alto já atingido pela Pnad Contínua, que começou a
ser apurada em 2012. No trimestre encerrado em março, a taxa havia atingido
10,9%. No trimestre encerrado em abril de 2015, a taxa de desemprego havia sido
de 8%.
O número de 11,41 milhões de desempregados é 42,1% maior que o de um ano
atrás. Isso significa que, em doze meses, 3,38 milhões de pessoas passaram a
procurar emprego, número igualmente recorde. No trimestre encerrado em março,
havia 11,08 milhões de desempregados.
O IBGE informou ainda que a rendimento médio da população ocupada recuou
3,3% na comparação com o mesmo período de 2015. Com o recuo, a renda média
passou a 1.962 reais.
Apenas em abril, o país fechou 62.844 vagas formais de trabalho. Esse
declínio levou a perda líquida de vagas (saldo entre contratações e demissões)
a 378.481 postos de trabalho na série com ajustes, segundo dados do Ministério
do Trabalho.
(Com Reuters)
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